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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Palavra do Culto de Ceia do Dia 03 de Fevereiro de 2013




A Revolução do Corpo de Cristo (Mt 25. 14-30) 

Na vida da igreja existem três tipos de crente: aqueles que tem cinco talentos, aqueles que tem dois talentos e aqueles que tem um talento. 
Sabemos pela experiência que os irmãos de cinco talentos são minoria, os de dois talentos são mais freqüentes, mas que a grande maioria do Corpo é composto por pessoas de um talento. 
Se a maior parte do Corpo é constituída por esses irmãos, significa que a vitalidade ou a apatia de uma igreja ou de uma célula depende dos irmãos de um talento. 
O problema é que a Palavra diz que esse tipo de irmãos não são muito fiéis. 
O texto diz que eles costumam enterrar o talento. 
Então temos aqui um problema, sendo que nosso objetivo é levar o Corpo a funcionar. 
E se a maior parte do Corpo tem um talento, se a maior parte dos membros executa uma função, são especializados (diferente de uma boca, que é um membro multifuncional, serve até pra abrir garrafa)se essa grande maioria do Corpo não funcionar, nós não teremos o Corpo. 
A responsabilidade de fazer o Corpo funcionar está sobre os irmãos de um talento. 
O problema é que os irmãos de dois ou cinco funções no Corpo geralmente se sentem responsáveis e se envolvem, mas os de um talento, pensam que não são importantes e costumam enterrar o talento, e dessa forma, a vida da igreja é arruinada. 
Hoje eu não vou falar de edificar, hoje eu vou falar de ativar o Corpo. 

Vamos ver algumas características desses irmãos de um talento: 
  1. Morte 
A Palavra diz que eles enterram o talento, enterrar fala de morte, tudo que é enterrado está morto. 
Passividade fala de morte. 
  1. Mundanismo 
Quem enterra está se integrando com esse mundo, com essa terra. 
Geralmente os irmãos de um talento são carnais. 
Normalmente os de cinco talentos são tratados por Deus com mais freqüência, mas os irmãos de um talento, se você trata, ele volta a ficar parado. 
  1. Apatia  
É fácil perceber um ambiente de morte, percebemos isso através da apatia no culto, na célula, da indiferença dos irmãos em participar das tarefas e programações da igreja. 
O Senhor espera que haja algum nível de envolvimento e trabalho.  
  1. Rebeldia (Mt 25. 24) 
Em outras palavras: “Sabendo que vocês são severos demais, sabendo que o padrão da igreja é muito alto, eu não vou fazer!”. 
Alguns desses irmãos quando confrontados referente a alguma atitude carnal, eles dizem: “Eu já sabia que eu não sirvo nessa obra”. 
Então esse irmão se afasta, não atende ligações, ameaça sair da igreja. 

O problema é que quando acontece isso, nós desistimos desse irmão. 
Estabelecemos um paradigma na igreja que esses tipo de irmão, por não responder, por não querer ser líder de célula, está desqualificado. 
Mas quando fazemos isso, estamos excluindo esse irmão do Corpo. 
Para excluirmos alguém do Corpo, temos que ter um motivo justo para isso. 
Não podemos mutilar o Corpo de Cristo. 
Se estamos edificando a Casa de Deus, todos os membros devem participar. 
 Você pode dizer: “Mas pastor, o irmão não responde!”. 
Chegue no irmão e diga que se ele enterrar o talento, ele terá um problema com Deus, e se ele está fora da Palavra hoje, vai ter um problema com você. 
Na verdade esse irmão não tem escolha a não ser responder, pois se ficar parado terá um problema com o Senhor, que é muito pior. 
Então irmão, tira a carne, tira o ego, se submeta, aceite a correção, não enterre o talento.  
Nosso trabalho aqui é, enquanto esses irmãos estiverem debaixo da nossa autoridade, nós não vamos desistir de tentar ativá-los no Corpo. 
Não vamos desistir de nenhum deles. 

Vemos nessa parábola que não tem nenhum irmão com mais de cinco talentos, mas também não tem nenhum irmão sem nenhum talento. 
Isso significa que nenhum irmão deve ser descartado, pois nenhum tem menos de um talento. 

Essa geração só vai ser conquistada quando ativarmos os irmãos de um talento. 
Nós só podemos dizer que somos igreja de forma prática se todos os membros funcionarem. 
Tem membro querendo fazer a obra sozinho, em outras palavras, querem fazer a obra por cinco, dez pessoas, mas isso não é Corpo, é uma aberração. 
O grande desafio do líder, do pastor é ativar os irmãos da igreja. 

Não precisamos nos preocupar com os irmãos de cinco talentos, dificilmente eles enterram seus talentos. Pelo contrário, mesmo se esquecermos deles, eles continuam fazendo. 
A Palavra diz que quem enterra são os irmãos de um talento. Eles pensam que sua participação não é importante no Corpo, por isso enterram. 

Não me impressiona, líderes que conseguem levantar gente talentosa, porque isso qualquer gerente de empresa faz. 
O mundo procura os talentosos, mas o Senhor procura os de um talento. 
O mundo quer fazer seleção de pessoal, nós não podemos ser como eles, muitos líderes viram headhunters, procurando irmãos talentosos. 
Mas não somos chamados para ser headhunters, mas somos chamandos para sermos desenterradores de talento. 
O Senhor escolheu as coisas fracas, as humildes, as que não são.  
Todos que são membros tem que ser ativados no Corpo. 
  
Não adianta pregar sobre o Corpo, precisamos acreditar de verdade no Corpo. 

Não será fácil encorajar os irmãos de um talento, pois eles mesmos não vão acreditar neles, vão ficar com medo da severidade do Pastor, vão querer enterrar o talento. 
Você terá que insistir em ativá-lo. 

Marcos 14 mostra as funções dos irmãos no ministério. 
Estava na casa Simão leproso, Lázaro ressurreto, Marta e Maria. 
Marta estava reclamando de cozinhar sozinha (estava começando a mostrar que queria enterrar seu talento).  
Jesus disse que Maria havia escolhido a melhor parte, mas Ele não mandou ela largar tudo e ir até eles. 
Enquanto era gerado vida em Simão, tinha um pregando, um que dava testemunho do milagre em sua vida, um adorando e um fazendo. 
Alguns irmãos não vão liderar célula, mas podem buscar os irmãos, fazer a comunhão, ser o anfitrião. 

João 4, Jesus manda os doze comprar comida enquanto Ele estava gerando vida. 
Qual era o alvo principal de Jesus? 
Pregar pra mulher samaritana, e não comprar comida. Todavia, enquanto Jesus pregava, alguém tinha que comprar comida. 
Quem vai? 
Não, eu só fico se for pra tocar no louvor, eu só fico se for pra dar um testemunho pra ela de púlpito. 
Mas quem vai fazer a comida? 

Jesus sabia ativar o Corpo. 
Na ocasião da Páscoa, ele manda dois discípulos limparem a sala onde seria servido a última ceia, deixa outro pra recepcioná-los, havia alguém pra assar os pães, preparar o vinho. 
O alvo de Jesus era fazer a Aliança. 

Nós toleramos muito facilmente irmão que não se inscrevem na Escola de Ministério. 
Eu vejo alguns nomes que não se inscreveram, e fico me perguntando, por que esse irmão não quer fazer o curso? 
Vamos eliminar todas as desculpas e inscrever todos nos cursos para crescerem no Senhor. 

Deus escolheu os que não são pra que Ele seja o único EU SOU. 
Se o Senhor o recebeu no Corpo, tem que haver um lugar pro irmão na igreja local. E a função de achar esse lugar é do líder, do pastor. 
O sucesso da sua célula depende da sua capacidade de ativar o Corpo. 
O diabo não tem medo de alguns crentes talentosos, mas ele teme quando o Corpo de Cristo se levanta. 

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