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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Palavra do Culto do Dia 21 de Outubro de 2012


A Reciprocidade de Deus (Tg 4. 8-10)

Definição de reciprocidade: O que se dá ou faz em recompensa de coisa equivalente. Mutualidade. Alguém faz do lado de cá e alguém faz exatamente da mesma forma do lado de cá.
Rm 5. 20. Aqui mostra que até o momento da salvação, não vemos Deus tratando o homem da mesma forma que o homem trata Deus.
Mas a partir do momento da conversão, essa lei da reciprocidade entra em vigor.
Tudo aquilo que você faz para Deus determina como Deus vai agir com você.
E essa é uma chave muito importante que precisamos entender na nossa caminhada com Deus.
Porque alguns, por não entendê-la limitam a ação de Deus na sua vida.
Creio que você pode experimentar muito mais de Deus do que tem experimentado hoje, não por decisão de Deus, mas porque você pode provocar isso.
Você pode decidir no seu coração se aproximar de Deus, e essa sua decisão fará com que Deus também se aproxime de você.
Vejo alguns pregando sobre oração e fé, violentando a soberania de Deus, quase querendo governar Deus, e não o contrário. Por outro lado, alguns defendem tanto essa soberania de Deus, que tentam anular a lei de reciprocidade. Vivem com um conceito que tudo depende única e unilateralmente da parte de Deus.
Mas a verdade é que nós podemos entrar em um lugar mais profundo em Deus porque queremos. Podemos provocar manifestações de Deus em nossa vida.
E isso não violenta a soberania de Deus, porque foi essa soberania que decidiu que fosse assim.
ATÊNÇÃO: Essa reciprocidade de Deus afeta meu relacionamento com Deus, afeta minhas conquistas em Deus, mas não afeta os planos e propósitos que Deus tem para cada um. Isso é decisão de Deus.
Tg 4. 13-15. Aqui nos fala de ao invés de ficarmos fazendo planos e tomar decisões sozinhos, devemos ter uma atitude de rendição e entrega.
Nós devemos buscar esse Governo de Deus e nos sujeitar a Ele, mas a intensidade que vamos experimentar desse propósito será determinada pela nossa atitude.

Alguns princípios bíblicos sobre a Lei da Reciprocidade:

1.    Diz respeito ao trato de Deus conosco

1 Sm 2. 30. Deus diz que fez uma promessa a Arão e a Tribo de Levi, mas que estava encerrando essa promessa na família de Eli.
Muitos de nós estamos esperando que Deus faça algo do lado de lá, sem que façamos alguma coisa do lado de cá.
Precisamos ter entendimento desse tratar com Deus. Se O tratamos diferentes, seremos da mesma forma tratados por Ele.
2 Cr 16. 9. Aqui nos fala que por Asa ter buscado e confiado no homem, ele perdeu a guerra, e agora sua vida seria de guerra em guerra.
Mas eu quero chamar a atenção para a primeira parte do versículo, que diz que os olhos do Senhor passa por toda a terra, procurando homens e mulheres que confiam Nele.
Sl 18. 25-26. Deus não faz acepção de pessoas, mas faz acepção de atitudes.
Saber que Deus nos ama de forma igual, é muito confortante. O problema é que algumas pessoas ficam presas nisso, e não percebemos que Deus faz diferença de atitudes.
2 Co 9. 6. A sua colheita não vai acontecer pelo quanto Deus te ama. Mas pelo quanto você plantou.
Precisamos entender o que nossas atitudes vão provocar em Deus e em nossa caminhada cristã.
Deus ama todos de forma igual, inclusive os que ainda não foram alcançados (Ef 2. 4-5).
Mas Deus não age na vida de cada crente baseado em Seu amor, Ele não pode fazer isso por causa da Lei da Reciprocidade que Ele estabeleceu. Portanto Deus age de acordo com a resposta que cada um dá.

Diferença entre ser amado por Deus e agradar a Deus: Nada do que eu faço de bom ou de errado vai fazer o Senhor me amar mais ou menos. No entanto, a maneira como eu vivo, determina se eu estou agradando a Deus ou não (Rm 8. 8/ 1 Ts 4. 1).
(Exemplo do filho que tira notas ruins na escola, isso não muda nosso amor por ele, mas ele não está nos agradando)
(Exemplo do Apóstolo João que não era tratado com mais amor por Jesus, mas suas atitudes agradavam mais ao Senhor, por isso foi o mais íntimo)

Hb 11. 6. Existe o crente ‘incrédulo’, que tem uma fé deficiente, e não agrada a Deus, mas também não pode experimentar a manifestação do poder de Deus como aquele que crê.

2.    Diz respeito ao nosso trato com Ele

O limite que você vai experimentar de Deus, não está em Deus, está em você.
Você é o limite, você decide quanto vai ter de Deus. Você decide.
2 Re 13. 14-19. Jeoás limitou o poder de Deus em sua vida.
O limite não está em Deus, o limite está em nós.

Deus não responde necessidades, Deus responde fé.
Muitos podem pensar que isso é uma afronta ao amor de Deus.
Mas a humanidade está perdida, precisando de salvação, há uma necessidade.
Por que Deus não salva todo o mundo?
Romanos 3 diz que “pela graça sois salvos mediante a fé”.
Até para salvar, é necessário a reciprocidade de Deus.
 Tudo que o homem experimenta da parte de Deus, é pela graça. Mas o que não entendemos é que entramos na graça pela fé (Rm 5. 2).
A graça é um grande depósito de Deus a nosso favor, mas só pode ser sacado pela fé.
O quanto você experimenta de Deus, depende do quanto você consegue crer Nele.
A graça não age, mas reage.

Ez 47. 1-5. O problema é muitos de nós ficamos brincando na beira da água jogando água um no outro, e não prosseguimos. Na verdade a grande maioria dos crentes estão nessa primeira milha. Outros porque chegam um pouco mais fundo que os demais, param.
Tem gente que fica sonhando que um dia o rio vai vir encher a vida dele, fica sonhando com uma enchente. Um dia ele vai acordar e o avivamento chegou.
O que precisamos entender que é o homem que deve entrar no rio, e não o rio vai vir invadir sua vida.
Você decide entrar, você decide quanta água você quer experimentar.



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